Desiludido com o sucedido decidiu voltar ao bar onde a tinha conhecido... O cheiro dela parecia que ainda se encontrava entrenhado nas cortinas de veludo vermelhas escuras, no lugar onde tinham estado sentados. Nada fazia sentido. Pegou num cigarro e levantou-se em direcção ao balcão para pedir lume. Parecia ver o seu vulto desenhado no fumo do cigarro... eram verdes, os olhos eram verdes... Lembrava-se que nos olhos dela existia uma imensidade de enigmas. Na quase escuridão do bar, a luz das palavras dela voltavam a passar pela sua memória... Naquela noite, era preferível ele afogar-se nas águas da sua solidão e perder-se no paraiso repleto de nada do que nas nas memórias do verde infernal dos olhos dela. Quem era ela?
Fumou mais um cigarro e questionou-se acerca da vida dele...
Monday, June 13, 2005
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