Wednesday, June 22, 2005
Post 6
Passaram-se semanas sem ter notícias dela. Embora ela não saisse da mente dele, a vida voltou a mesma monotonia de sempre. Trabalho, sexo com a vizinha, cigarros, whisky, saidas com os amigos, engates... um dia de manha olhou-se ao espelho e viu-a reflectida. "Tenho de encontrar aquela mulher." Quem era aquela pessoa que não lhe saia da mente?
Monday, June 13, 2005
Post 5
Desiludido com o sucedido decidiu voltar ao bar onde a tinha conhecido... O cheiro dela parecia que ainda se encontrava entrenhado nas cortinas de veludo vermelhas escuras, no lugar onde tinham estado sentados. Nada fazia sentido. Pegou num cigarro e levantou-se em direcção ao balcão para pedir lume. Parecia ver o seu vulto desenhado no fumo do cigarro... eram verdes, os olhos eram verdes... Lembrava-se que nos olhos dela existia uma imensidade de enigmas. Na quase escuridão do bar, a luz das palavras dela voltavam a passar pela sua memória... Naquela noite, era preferível ele afogar-se nas águas da sua solidão e perder-se no paraiso repleto de nada do que nas nas memórias do verde infernal dos olhos dela. Quem era ela?
Fumou mais um cigarro e questionou-se acerca da vida dele...
Fumou mais um cigarro e questionou-se acerca da vida dele...
Sunday, June 05, 2005
Post 4
Enquanto pousava as chaves apercebeu-se o quão cansado se encontrava... finalmente tinha terminado! ligou o atendedor de chamadas na esperança que ela lhe tivesse ligado, mas não esperou para o ouvir... A agua batia-lhe revigorosamente no corpo, enquanto ele pensava no porquê de tudo aquilo... Não conseguia entender porque é que ela não lhe tinha dito nada... nunca antes acontecera!
Friday, June 03, 2005
Post 3
O dia de trabalho finalmente terminou. Acabou de avaliar o último aluno e saio. Durante o percurso até ao estacionamento pensou: "invariavelmente terei de falar com ela até sexta-feira." Pensou em ligar-lhe, antes de entrar no carro, mas o calor obrigou-o a desistir. No hall do prédio, mais uma vez flirtou com a vizinha do 5.º C... Foi o vicío a falar. Outra vez o vicío. Sempre o vicío.
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